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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Prorrogado estado de calamidade em Teresópolis e cidades da região

*Prefeituras de sete municípios da Região Serrana do Rio, atingidos pelas chuvas de 2011, decidiram prorrogar por mais 90 dias o estado de calamidade decretado em janeiro do ano passado. São elas: Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal.

O decreto da prefeitura de Areal esclarece que as áreas atingidas pelo temporal de 2011 ainda estão em fase de reconstrução e os prejuízos materiais e pessoais sofridos pela população “não foram satisfatoriamente equacionados.”
Em São José do Vale do Rio Preto, o prefeito explica que a prorrogação foi decretada porque os deslizamentos do ano passado teriam sido agravados ainda mais com as chuvas deste ano.
A prorrogação do estado de calamidade também foi adotada por Teresópolis. A prefeitura alega que ainda aguarda a “transferência de recursos para obras de infraestrutura de grande porte” e a implantação de programas de assistência às vítimas da catástrofe.
Nova Friburgo seguiu o mesmo processo e manteve o estado de calamidade.
“Essa prorrogação ocorreu em razão da facilitação que isso acarreta para que o município consiga o repasse de verbas. É importante que fique claro que esse decreto em hipótese alguma viabilizará a dispensa de licitação”, explicou o procurador-geral de Nova Friburgo, Robson Oliveira Breda.
A prefeitura de Petrópolis aceitou a orientação do governo do estado e também adotou a prorrogação por mais 90 dias. Quando o estado de calamidade é decretado, o município continua recebendo ajuda e verbas do governo federal.


Segundo a prefeitura de Petrópolis, o estado de calamidade foi prorrogado porque as condições de normalidade ainda não foram restabelecidas no Vale do Cuiabá.
Muitos moradores concordam com a prorrogação do estado de calamidade. Na estrada, uma faixa com os dizeres “SOS Cuiabá” mostra que os moradores ainda pedem ajuda.
Mas o estado de calamidade prolongado tem reflexos na economia. Segundo o Petrópolis Convention Bureau, o turista ainda tem medo de visitar a Região Serrana.
“Quando o estado de calamidade é prorrogado, o turista fica meio de alerta e o turismo não vive de estado de alerta, vive do estado de normalidade, de tranquilidade”, disse Márcia de Paula, gerente executiva do Petrópolis Convention Bureau.





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