Os efeitos dos trabalhos de drenagem, contenção e dragagem de rios realizados em 2013 e 2014 pela Prefeitura de Teresópolis, em parceria com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), já puderam ser notados nos locais com histórico recorrente de alagamentos. Os impactos da forte chuva que caiu no município nas últimas semanas foram minimizados e, em muitos pontos, completamente extintos.
De acordo com o secretário M. de Defesa Civil, Coronel Roberto Silva, esse é um exemplo de que a prevenção funciona. “Na cidade e no interior não houve nenhuma ocorrência grave, isso demonstra que o trabalho preventivo, desenvolvido no município, vem dando bons resultados”, ressaltou o secretario.
Além da faxina geral nos rios e córregos da cidade, o combate aos alagamentos também é feito com a prevenção da erosão, quando a terra e a vegetação ao lado dos rios escorregam para a água. Atualmente, em parceria com o Inea, através do programa estadual ‘Limpa Rios’, a Secretaria de Meio Ambiente de Teresópolis está desenvolvendo mais uma ação de prevenção no rio que atravessa toda a região do 3º Distrito.
“Em Vargem Grande, estamos trabalhando num trecho de cinco quilômetros, aproximadamente, do rio que passa pela localidade. Em Venda Nova estamos recuperando a mata ciliar, evitando assoreamento e futuras enchentes. Com essas medidas notamos que não tivemos cheias nem perdas de lavouras, no interior, oferecendo mais segurança aos moradores dessas áreas”, comentou o secretário de Meio Ambiente, André de Mello.
Outro combate à enchentes é a manutenção prestada pela Secretaria de Serviços Públicos às redes de galerias por onde escorrem as águas pluviais. “São ações corretivas e preventivas como estas, além da dragagem e desassoreamento, que possibilitam mais qualidade e segurança à população de Teresópolis”, disse o secretário da pasta, Beto Rosa.
Segundo o gerente de obras do INEA na Região Serrana, João Grillo, nestes últimos dois anos o órgão vem trabalhando constantemente nos rios do município com ações de desassoreamento, redimensionamento da calha e revestimento do talude para conter erosões nas margens dos rios.
Na área urbana, além dos rios Príncipe – que atravessa o Campo Grande, Posse e Cascata do Imbuí, e Imbuí – que vem do Caleme e passa pelo Parque do Imbuí, o Rio Paquequer, que atravessa o Centro da cidade e onde as cheias eram comuns em épocas de temporais, também passou por um forte trabalho de desassoreamento.
“Normalmente, encontram-se sacos de lixo, pneus, material de construção, além de sofás, geladeiras e carcaças de carros. É grande a quantidade de lixo jogado nos rios e que prejudicam o escoamento das águas da chuva, afetando a população com alagamentos. Por isso mantemos este trabalho de limpeza dos rios constantemente. Porém, a população precisa se conscientizar dos benefícios que o respeito aos rios podem trazer”, ponderou.
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