No dia 3 de julho o Centro Cultural FESO Pro Arte (CCFP) promoveu mais uma edição do Café Filosófico com o tema “O olhar da filosofia sobre a relação afetiva entre o ser humano e os animais domésticos”, lotando a plateia do Salão Nobre. O encontro contou ainda com apresentação de coral, degustação de caldos e a Tarde da Seresta encerrando as atividades.
Para falar sobre o tema foram convidados o professor André Vianna Martins, coordenador do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), acompanhado das estudantes Juliana Virgínio, presidente do diretório acadêmico do curso, e Beatriz Miloski Scharfy; a professora Maria Helena Lisboa da Cunha, docente de Filosofia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a professora Patrícia Estrella, do Centro Cultural, como mediadora.
“A intenção é cada vez mais aproximar os cursos do UNIFESO aos do Centro Cultural, pois essa integração agrada muito tanto os nossos alunos como aos estudantes da graduação”, afirmou a professora Patrícia. A iniciativa também foi aprovada pelo professor André Vianna. “Achei muito interessante esta oportunidade do Centro Cultural FESO Pro Arte integrar diferentes áreas da Instituição”, avaliou o professor, que trouxe as estudantes para o evento visando “que elas tenham crescimento ao vivenciarem este debate e que estudem também esta parte filosófica e leiam um pouco mais sobre o assunto, o que acrescenta para a formação delas”.
Para Juliana Virgínio, “a abordagem do assunto é muito ampla quando vem se falar em animais tendo em vista todos os papeis que eles vêm desempenhando na sociedade”. A aposentada Terezinha Maria Veloso de Melo, integrante do coral, acompanhou com muita atenção a discussão e sugeriu dar continuidade ao assunto marcando novos encontros, pois “todas as pessoas amam os animais e querem que sejam bem tratados, e a abordagem do professor Andre Vianna foi muito ética”, elogiou.
O tema despertou o interesse em muitas pessoas e surpreendeu a convidada, a professora Maria Helena. “É a primeira vez que vejo um auditório assim tão cheio para uma discussão. A turma da terceira idade estava muito participativa e demonstrou que está bem informada e consciente, capaz de levantar muitas questões”, analisou. Para a professora, “Teresópolis é uma cidade onde grande parte de população tem um animal em casa, por isso é essencial provocar esse tipo de discussão”.
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