*Durante toda a semana, o Jornal Nacional da Globo pegou pesado com as cidades atingidas pelas chuvas de janeiro do ano passado. Teresópolis foi uma delas, quando a reportagem retornou a cidade para mostrar que pouco foi feito nestes 12 meses. A reportagem percorreu os locais atingidos, mostrou o estado precário de quem perdeu a casa com a enchente, as dificuldades dos desabrigados serem reassentados e fez várias críticas.
Matéria reproduzida na íntegra:
- Se não fosse o mato entre as pedras, o cenário seria praticamente o mesmo de um ano atrás em Teresópolis na região serrana do Rio. Em meio aos escombros, a mudança mais significativa são os homens que saem de outros municípios para lucrar com a venda das pedras.O bairro de Campo Grande é apenas uma das 80 áreas de Teresópolis atingidas pela catástrofe de janeiro de 2011, que matou quase 400 pessoas e deixou mais de 15 mil fora de casa.
Há seis meses não há mais ninguém vivendo em abrigos. Mas nenhuma família foi reassentada.
Pelo menos 1.640 casas populares devem começar a ser construídas no fim de janeiro.
Cerca de três mil famílias recebem aluguel social – R$ 500 por mês dados pelo Governo do Estado e pela Prefeitura.
Mas sete mil moradores não estão em local seguro.
O perigo está no alto do morro. Casas na encosta foram marcadas. Estão condenadas, interditadas pela Defesa Civil. Pedras rolam frequentemente. Algumas, segundo moradores, deslizaram há cinco dias. E o mais grave é que famílias ainda vivem na área de risco.
As irmãs Clélia e Gernevalina têm mais de 70 anos de idade. Como não recebem aluguel social, permanecem em locais de risco.
“Estivemos lá no mês passado, separaram as fichas pra ver se sai o aluguel e até hoje nada”, conta Gernevalina.
“Tem uma demanda de umas 300 pessoas que está na espera do aluguel social. A gente está esperando a documentação, quando é analisada e está certinha, passa a receber de imediato”, explica o prefeito de Teresópolis Arlei de Oliveira.
Um comentário:
Pegou leve, isso sim... Auditoria de todas as contas e medidas dos mandatos Jorge Mário e do Interino.
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