A inércia das administrações municipais da região serrana em relação as habitações para os desabrigados foi ponto pacifico na audiência da Comissão de Representação da Alerj para região serrana. O colegiado recebeu na manhã desta quarta-feira (23) o secretário estadual de Habitação Rafael Picciani que relatou a falta de movimentação dos municípios para realizar projetos em conjunto com o estado.
O secretaria levou números e cronogramas para os deputados presentes, no entanto informou que, no caso específico das habitações para os desabrigados da tragédia do dia 12 de janeiro a incumbência de indenizar e realizar a chamada compra assistida é do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Por outro lado Picciani apresentou o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis).O plano, que está prestes a sair do papel, tem como objetivo principal assegurar o acesso da população carente à moradia digna. O deficit habitacional dos município serranos faz parte do escopo do projeto.
– Em Teresópolis conseguimos uma grande vitória que foi a desapropriação do terreno no bairro da Posse para construção das habitações populares. Isso representa uma quebra no paradgma de que as construções deste tipo de habitação deveria ser feito alocando tos em um mesmo consjunto, em um mesmo bairro.” frisou Nilton Salomão.
A secretaria está trabalhando com planejamento até o ano de 2027 para diminuir o deficit que é de 400 mil unidade habitacionais segundo dados da própria secretaria. Para dar agilidade o órgão se reuniu com representantes de 31 municípios do estado para que os mesmo sugerissem possíveis áreas para construção de unidades habitacionais populares. “ Dos 31 municípios apenas 14 ofertaram áreas para serem vistoriadas. Muitas destas áreas apresentadas por este municípios são tecnicamente voas para construção, mas com frequência esbarramos na questão de documentação deste terrenos que é um outro problema.” disse o secretário.
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