Nesta sexta-feira, 27 de junho, será inaugurada às 19h30, na Casa de Cultura Adolpho Bloch (Praça Juscelino Kubitschek, s/nº - Araras), a mostra ’60 anos de arte’, exposição comemorativa do conceituado artista plástico Sami Mattar.
Promovida pela Sociedade dos Artistas de Teresópolis (Soarte) e Prefeitura de Teresópolis, através da Secretaria de Cultura, a mostra faz uma retrospectiva da carreira do pintor, conhecido mundialmente. São 30 telas, de diferentes períodos, mas sempre no estilo surrealista, que caracteriza a obra do artista.
Com montagem e curadoria de Ricardo Guarilha, a mostra comemorativa dos 60 anos de carreira de Sami Mattar poderá ser vista pelo público até 27 de julho, das 10h às 18h, na Casa de Cultura Adolpho Bloch.
“Entre as muitas modalidades do segmento cultural, as artes plásticas reúnem, sem dúvida, artistas de grande destaque em Teresópolis, a exemplo do conceituado Sami Mattar. E, para nós, da Secretaria de Cultura, é motivo de muito orgulho estar ao lado do artista no momento em que comemora seus 60 anos de carreira”, destaca o secretário de Cultura, Arnaldo Almeida.
Sobre o artista
Nascido em Mejdlaia, no Líbano, Sami Mattar é artista intermídia, desenhista, programador visual e publicitário. Chegou ao Brasil com a família em 1936. Filho de pais conservadores, que não aceitavam sua atividade como artista plástico, desenhava às escondidas, até que, em 1947, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como pintor de paredes e lava carros.
Autodidata, Sami realizou sua primeira mostra individual em 1954, na Galeria Minarte, Belo Horizonte. E a partir daí, passou a fazer histórias em quadrinhos, chegando a ser diretor de arte e criação em publicidade.
Em 1969, participou do Manifesto Expansão, realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ e, no ano seguinte, do lançamento do pôster Barraca - Arte na Praia de Ipanema, no mesmo museu.
Atuou como colaborador das revistas Tico-Tico e O Malho, além de produzir capas para a revista Veja (1972) e Shell em Revista (1980). Em 1987, foi membro do júri do Salão Novos Talentos e, em 1989, ilustrou o livro O Menino mais Bonito do Mundo, de Ziraldo (1932).
Ao longo de 60 anos de carreira, Sami Mattar reuniu vasto acervo, com telas surrealistas que já lhe renderam elogios por parte de ninguém menos que Salvador Dali. Até hoje pinta ao menos três quadros por ano.
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