* Os problemas de se administrar os dinheiros públicos dados pelo contribuinte para os municípios, não acontecem só em Teresópolis. Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, foi divulgado pelo Jornal Nacional, onde mostra que a grande maioria dos municípios gasta mal o que arrecada e tem dificuldades para fechar as contas. Isso infelizmente não é nenhuma surpresa, como todos sabem o que aconteceu por aqui nos últimos anos...
A forma como as prefeituras brasileiras gastam o dinheiro dos contribuintes começou a ser acompanhada por um Índice da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.A primeira pesquisa mostrou que a maioria dos municípios tem dificuldade pra fechar as contas.
Cabe aos municípios melhorar a vida dos brasileiros. Educação, saúde, ruas asfaltadas.
E para isso, as mais de cinco mil cidades do país juntas administram R$ 300 bilhões. Orçamento maior do possuem países como Argentina e Chile juntos.
A avaliação usou os números fornecidos pelas prefeituras para a Secretaria do Tesouro Nacional.
As notas são o resultado de quanto cada município arrecada, como gasta, a capacidade de pagar as dívidas e de investir em melhorias.
A maioria das cidades (64%) recebeu as piores notas, ou seja, tem situação fiscal difícil ou crítica.
Apenas 2% (95 cidades) ganharam a nota mais alta, porque mostraram excelência na gestão dos recursos.
Um grande orçamento e milhões de habitantes não são garantias de saúde financeira. Municípios pequenos tiveram resultados melhores do que algumas das maiores cidades do país. Somente três capitais ganharam a nota mais alta.
Nas regiões Sul e Sudeste ficam 81 dos 100 municípios com as melhores notas. Já no Nordeste estão 85 dos 100 últimos colocados.
E o principal motivo para esta diferença é o gasto com a folha de pagamentos.
Ao todo, 277 das 384 prefeituras que não respeitam a lei de responsabilidade fiscal. A região Nordeste tem a maior concentração de prefeituras que não respeitam a lei de responsabilidade fiscal. Ela estipula um teto de 60% do orçamento para gastos com pessoal.
Ao todo, 98% das prefeituras dependem de repasses dos governos dos estados e de recursos federais para pagar funcionários.
"Esse dado é grave.O estudo mostra necessidade de a sociedade acompanhar esses gastos com maior lupa, assim como os governantes levarem em consideração despesas e receitas dos municípios pra que a gente tenha uma gestão publica mais eficiente", diz Guilherme Mercês, gerente de estudos econômicos da Firjan.
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