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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Não teve jeito: policiais e bombeiros em greve no RJ


*Não deu. Não teve mesmo jeito. O governador bem que tentou aprovar reajustes e vantagens para os militares, policiais civis, bombeiros. Mas não deu mesmo e a greve começou. Esperamos que a coisa aconteça de forma pacífica e possa terminar logo, com um acordo que respeite o trabalho dos policiais e ao mesmo tempo não deixe a população prejudicada. Que termine em paz e de forma pacífica. Em Teresópolis, os policiais aderiram e também estão em greve. Nas ruas, todo cuidado é pouco.


*Após a assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro. Cerca de duas mil pessoas presentes na Cinelândia, no Centro, participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.
*Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. "A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".
*Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar "a população à deriva".
*Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.

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